Decisão da CM de Sintra sobre estacionamento e sentidos de trânsito no BEQ

ATUALIZAÇÃO - SCAN DA CARTA

Vizinhos e vizinhas

Obrigado a todos(as) que tiveram oportunidade de vir assinar a carta. Depois de ter abandonado o local combinado, já mais vizinhos me contactaram a pedir para assinar a carta. Lamentavelmente, todos uns minutos tarde demais, pois a mesma já segui por e-mail para o presidente e vice-presidente da CMS e para a presidente da UF Queluz Belas.

Creio que a carta não será minorada por ter menos assinaturas. Não se trata de um abaixo assinado, somente de mostrar que não é só uma pessoa a apoiar a exposto.

A carta enviada pode ser encontrada aqui.

A ver se temos alguma resposta.


Até breve.

Gonçalo Cavalheiro
Rua de Cabo Verde

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ATUALIZAÇÃO - RESPOSTA AOS COMENTÁRIOS RECEBIDOS (3/8/2020)

Caros vizinhos e vizinhas

Obrigado pelos comentários efetuados e pelas mensagens de apoio.

Aqui podem encontrar as respostas aos comentários recebidos e aqui a versão final da carta.


Quem quiser assinar é só estar amanhã (terça-feira) às 20h no cruzamento da Rua de Cabo Verde com a Rua de Angola. Cada qual deve trazer a sua caneta por causa do COVID!


Boa sorte a todos nós. Divulguém a carta por quem acharem bem, mas só a partir de quinta-feira, para que a possamos enviar em primeiro lugar às autoridades competentes.

Gonçalo Cavalheiro
Rua de Cabo Verde

//////////////////// MENSAGEM ORIGINAL //////////////////////////////////////


Bom dia vizinhos e vizinhas

Depois deste interregno, fundamentalmente motivado pela COVID-19, voltamos ao vosso contacto e ao trabalho na luta pelos interesses do Bairro.

Recentemente, a CMS tomou uma decisão relativa ao nosso Bairro, com duas grandes partes:

  1. Reordenar os sentidos de trânsito
  2. Proibir o estacionamento nas ruas de Cabo Verde, São Tomé e Guiné, por não ser possível manter o estacionamento e cumprir as regras da proteção civil relativas a acesso de emergência.

Relativamente ao ponto 1 (sentidos de trânsito), a decisão aprovada pela CMS é coincidente com a proposta que incluímos no nosso Livro de Ideias, pelo que não há nada a apontar.

Já quanto ao estacionamento nas ruas transversais, não faz qualquer sentido, uma vez que a CMS não propõe qualquer alternativa. O problema com o estacionamento era mais grave nas ruas principais (Moçambique, Angola, Índia). Ao proíbir o estacionamento nas transversais, não só não se resolve como se agrava o problema do estacionamento nas ruas principais. Pelas nossas contas, nestas três ruas estacionam cerca de 50-60 carros.


Neste contexto, os Vizinhos do BEQ acham que precisam de se pronunciar e, assim sendo, preparámos uma carta que vamos enviar às autoridades.

Nessa carta, solicitamos ao Presidente da CMS que suspenda a implementação da decisão, até que possa fazer um estudo aprofundado do Bairro, para reordenar e melhorar o estacionamente em todo o Bairro, resolvendo problemas em vez de os agravar.


Nesta fase e até sexta-feira, dia 31 de Julho às 18h, aceitamos sugestões para a carta, que devem ser efetuados através de comentários a esta publicação ou no facebook: por favor não enviem mail.

A nossa idiea é enviar a carta às autoridades no ínicio da próxima semana.


Aguardamos os vossos comentários.


Pelos Vizinhos do BEQ
Gonçalo Cavalheiro
Rua de Cabo Verde

Comentários

  1. Bom dia a todos os vizinhos,

    A medida de proibir o estacionamento nas ruas transversais é totalmente descabida e desprovida de conhecimento da realidade do bairro. Digo isto, não é por ser morador na rua da Guiné, mas também, porque vai criar um caos nas ruas circundantes do bairro. Como proposta de melhoria volto a sugerir a elaboração de um regulamento com as seguintes medidas:

    Quem tem garagem ou parqueamento no seu lote é "obrigatório" utilizarem, o principio da urbanidade assim o dita e liberta lugares na rua;

    Quem não tem garagem ou parqueamento só pode estacionar um carro na sua rua. Se tiver mais carros devem ser estacionados nas ruas circundantes ou no parque exterior ao bairro. A minha família tem dois carros e tenho dois filhos menores 3 anos;

    Efectuar marcações no pavimento para estacionar o veículo de acordo com as medidas necessárias cumprimento das regras da proteção civil relativas a acesso de emergência.

    Outra ideia mais arrojada, tendo as ruas um único sentido, e bem, seria a expropriação de parte da rua para a criação de pelo menos um parqueamento em cada lote. Eu disse arrojada! Esta ideia além de Arrojada permitiria repescar um projeto antigo de alguns moradores que é colocação da cablagem existente electricidade, comunicações,ect.. enterradas. E porque não tentar o orçamento participativo da CMS

    Cumprimentos
    Sérgio Manso
    Rua da Guiné

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  2. Bom dia,

    De acordo com a carta preparada, no entanto, poderiam ser acrescentados/ reforçados os seguintes pontos:
    • Os documentos não referem medidas de redução de velocidade (sinalização horizontal, lombas, ou outras), essenciais para a segurança nas ruas principais do bairro:
    o Se neste momento a velocidade de algumas viaturas já é elevado, com a garantia de sentido único a tendência será aumentar.
    o Isto apesar de ser claro o objectivo de redução para 30km/h.
    • A representação dos lugares de estacionamento prevê que os veículos sejam estacionados parcialmente sobre os passeios, e não o redimensionamento (e recuperação) dos mesmos.
    • Estes documentos não preveem a passagem da ciclovia no bairro:
    o Se esse projecto não foi adiado/abandonado, estes documentos deveriam ter já a ciclovia em conta.
    Cumprimentos,
    José Fernandes

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  3. Boa tarde,

    Em relação à proposta ou decisão de proibição de estacionamento nas ruas de Cabo Verde, S. Tomé e Guiné, ao invés de resolver um problema, penso que só agravará o já existente, uma vez que os moradores dessas ruas e que não possuam garagem, terão forçosamente de estacionar os seus carros nas outras ruas adjacentes do bairro (Ruas de Angola, Moçambique, Macau, Afonso de Albuquerque, Índia, etc.), indo agravar e sobrecarregar o estacionamento nessas artérias.
    Assim, penso que deveria ser obrigatório, não só nas 3 ruas aqui em causa, mas também em todas as ruas no bairro, o estacionamento da viatura pessoal nas garagens das casas, para quem tenha casa com garagem.
    Tal procedimento, para além de libertar espaço de estacionamento para os carros dos moradores que não possuem garagem, seria também uma questão de respeito pela comunidade e um verdadeiro dever de cidadania.
    Quem tivesse segundas viaturas ou viaturas profissionais, teria obrigatoriamente de estacionar fora das 3 ruas (Cabo Verde, S. Tomé e Guiné) aqui em causa, pelos mesmos motivos invocados anteriormente.
    Quanto ao motivo para essa decisão camarária (cumprir as regras de proteção civil referente a acessos de emergência), não sei de que forma se pode ultrapassar essa situação: as 3 ruas em causa não têm qualquer possibilidade de se expandirem, no sentido do seu alargamento, tendo sido construídas assim desde o início do bairro. As casas e respetivos logradouros (jardins), encontram-se colados aos passeios e à estrada, não sendo possível o alargamento da via pública.
    Quanto à questão das cablagens das telecomunicações e eletricidade, penso que é lamentável que em pleno século XXI ainda se assista a uma situação destas.
    Não só por uma questão de estética, mas mais importante, por uma questão de segurança, há muito que estas cablagens deveriam estar debaixo do solo, proporcionando a todos nós, moradores do bairro, um maior sentimento de segurança e qualidade de vida!
    Presentemente, e desde há vários meses, encontram-se a ser totalmente substituídas, e bem, as tubagens relativas às canalizações de água em todo o bairro.
    Não seria de aproveitar essa situação para fazer de igual modo em relação às cablagens de telecomunicações e eletricidade? Tive oportunidade de aqui há uns meses questionar um dos funcionários da empresa que se encontra a efetuar essa empreitada, e o mesmo informou-me que só tinham autorização para efetuar a substituição das canalizações de água.
    Agora está a ser efetuado o asfaltamento de todas as ruas do bairro, com um tapete novo de asfalto.
    Será que daqui por uns anos quando entenderem que as cablagens de telecomunicações também deverão estar debaixo do solo, irão esburacar outra vez o asfalto todo, com os incómodos que tudo isso provocará para todos nós moradores?
    Quando isso poderia ser feito agora tudo de uma só vez?
    Enfim, não percebo.
    É à boa maneira portuguesa.........
    Em resumo, penso que a proibição pura e simples de estacionamento nas ruas de Cabo Verde, São Tomé e Guiné, sem propor alternativa de estacionamento a esses moradores é um perfeito disparate, que a ser implementada, só trará diminuição da qualidade de vida aos moradores dessas ruas que não possuam garagem nas suas casas para as suas viaturas.
    Penso que, conforme já referi anteriormente, por questões de cidadania e boa vizinhança e acima de tudo de respeito por todos, deveria ser obrigatório a quem tem a possibilidade de estacionar a sua viatura pessoal em garagem própria, o deveria fazer, para bem de todos.
    As segundas viaturas e/ou as viaturas profissionais (de empresa), deveriam obrigatoriamente ser estacionadas foras das 3 ruas aqui em causa.

    Cumprimentos.
    Paulo Figueiredo
    Rua da Guiné.

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  4. Salvo melhor opinião a carta é demasiado "soft", principalmente no seu início, aliás entendo que o SMAS, enquanto dono da obra, falhou redondamente na sua supervisão e controlo - basta ver as diferenças desde o inicio e actuais entre os trabalhos de uma e da outra empresa envolvidas. Quanto ao assunto principal, considero que é insuficiente expressarmos a nossa "preocupação" com a decisão da CMS quanto ao estacionamento: A decisão da CMS de proibir o estacionamento nas ruas transversais é impensada e incompleta porque para 'resolver' um hipotético problema não só não resolve esse problema (porque é imaginário) mas antes agrava significativamente outro que é real (o do estacionamento) e por isso é uma decisão lesiva do interesse dos munícipes (e não só dos moradores do BEQ).
    Vamos por partes: primeiro porque afirmo que o fundamento é hipotético? Porque ninguém pode invocar a necessidade de uma auto-escada para combater um incêndio numa zona de moradias de 2 pisos; Igualmente é imaginária a necessidade de fazer circular um auto-tanque por uma das ruas transversais do BEQ, sobretudo agora que instalaram as bocas de incêndio. Portanto, se a necessidade não é a tal 'segurança' e se a ciclovia "não passa" pelas ruas transversais, então os fundamentos invocados para a decisão não existem.
    É exigível à CMS que estude o problema no seu enquadramento completo e crie as alternativas viáveis. E não é por falta de ideias porque foram transmitidas à CMS há vários meses várias ideias possíveis de reorganização do estacionamento (e não só).
    Mário Madeira
    Rua de Angola

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  5. Boa tarde,

    Informo que discordo das seguintes medidas:
    1. Reordenar os sentidos de trânsito
    2. Proibir o estacionamento nas ruas de Cabo Verde, São Tomé e Guiné,

    Quanto ao ponto 1, não existe problema real a resolver. Na verdade, o actual panorama de circulação em ambos os sentidos leva a que todos os automobilistas precisem de circular devagar, o que contribui activamente para a segurança do bairro. Adicionalmente, não tenho conhecimento de um único problema que a actual situação acarrete.

    Sobre o ponto 2, registo que há a identificação de um suposto problema, sem que este tenha sido de facto confirmado.

    Neste sentido, e porque, por princípio, se deve evitar a mudança pela mudança, se não por outras razões, pelo menos pela poupança de recursos públicos, considero que ambas as resoluções devem da CMS ser recusadas por quem por elas será efectuadas. E que, por uma questão de princípio, essa decisão deverá ser aceite pela CMS.

    Por fim, registo que é um mau princípio a tomada de decisões em regime de cima para baixo, onde um grupo detentor momentâneo do poder, mesmo que eleitos, decide de forma unilateral sobre assuntos que dizem respeito às comunidades que esse grupo representa.

    Aproveito a ocasião para que sublinhar que a rede clicável, que parece estar planeada para atravessar o bairro, deveria ser uma obra a ter eventualmente lugar apenas depois de asseguradas questões essenciais. Dou como exemplo a situação dos cabos de electricidade e de telecomunicações em total falta de ordenamento e, por ventura, em degradadas condições de segurança, nomeadamente no que respeita a rede eléctrica, na qual o emaranhado de cabos não inspira segurança e, certamente, não corresponde às boas práticas - essas mesmas, noutro contexto, que são apontadas para se proibir o estacionamento em determinadas ruas do bairro. Existe aqui, claramente, dualidade de critérios e, sem dúvida, decisões questionáveis.

    Jorge Lopes
    Rua da Índia

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  6. Complementando o meu anterior comentário, especificamente sobre a carta, no meu entender, esta deve reflectir o teor do meu anterior comentário, de rejeição de ambas as decisões, pelas razões apresentadas.

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